A choradeira de diversos prefeitos paraibanos não passa jogo de cena ou conto da carochinha, segundo o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Nominando Diniz. Em contato com a imprensa na manhã desta segunda-feira (09), o conselheiro disse que não houve cortes no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), mas acréscimos nas receitas dos gestores municipais de 3%.
O conselheiro até admitiu a dificuldade dos municípios, contudo não é verdade que os recursos teriam tidos cortes médios de 30%. “Houve acréscimo em média de 3% nos recursos, só no FPM”, sentenciou.
Para Nominando Diniz, os prefeitos deveriam cortar as depesas, uma vez que, segundo ele, houve crescimento nos gastos públicos dos municípios. “Cresceu a despesa e esse desequilíbrio é evidente. A receita se transforma em custeio, mas a despesa tem que ser reduzida”, ensinou.
Em relação ao crescimento das despesas dos municípios, o conselheiro lembrou levantamento recente do TCE que mostra um gasto de R$ 54,2 milhões com festas pelos gestores paraibanos. Em comparação com o ocorrido no exercício de 2022, essas despesas indicam a elevação de 20,70%, segundo o Relatório Consolidado da Esfera Municipal elaborado pela Auditoria do TCE.
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