Após o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, decretar, na segunda-feira (9), “cerco total” a Faixa Gaza, território que abriga cerca 2,3 milhões de palestinos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Brasil divulgou nota (leia na íntegra no fim deste texto) em apoio “total e irrestrito” à luta da Palestina e contra a política de “apartheid implementada pelas autoridades israelenses”.
No texto, o MST afirmou que a “Resistência Palestina, desde Gaza, reagiu, de maneira legítima, às agressões e à política de extermínio que Israel implementa na região há mais de 75 anos (…) À brava Resistência Palestina em Gaza: seguiremos apoiando e defendendo o direito legitimo dos povos a reagir contra a opressão”.
O movimento ainda compara a Faixa de Gaza com uma “prisão a céu aberto”. “Um campo de concentração isolado do resto do mundo, permanentemente atacado e bombardeado pelo exército de Israel”, diz trecho de nota.
Israel x Hamas
A guerra aberta entre Israel e o grupo radical Hamas deixou, até o momento, 1,5 mil mortos e milhares de feridos desde sábado (7), quando o grupo lançou milhares de foguetes contra o território israelense, invadiu comunidades e levou mais de 100 reféns para Gaza.
Logo após os primeiros bombardeios, o governo de Israel decretou “cerco total” a Gaza, com cortes de eletricidade, água, alimentos e combustíveis na região. O território que abriga cerca 2,3 milhões de palestinos pode estar à beira de uma nova crise humanitária.
No quarto dia de guerra, o Ministério da Defesa israelense, informou que mais de 200 locais na Faixa de Gaza receberam bombardeios; entre eles, dois túneis que ligavam ambos territórios.
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