Começo o presente escrito declamando meu amor pelo Flamengo e minha paixão pelo futebol. Do Flamengo já nasci do ventre de minha saudosa mãe, tendo saído da maternidade com as cores do Mais Querido; do futebol conquistei bolsas de estudo que me levaram a estudar em colégios que jamais poderia frequentar.
Ontem, dia 04 de novembro do ano da graça de 2023, o Fluminense, o tricolor carioca, sagrou-se campeão da Libertadores da América, conquistando o inédito título, coroando Fernando Diniz, Cano, Fábio, Nino, André, Ganso e tantos outros personagens de um time que deu orgulho torcer mesmo sendo rubro-negro, mas, acima de tudo, brasileiro e amante do bom futebol. Mas, até pela verossimilhança das trajetórias, quero destacar o jovem John Kennedy, autor do gol do título e herói da primeira Libertadores do Fluminense.
A história dessa taça passa por seus pés, porque é contada por momentos que mudaram o destino. É assim que se conta a história desse jovem atacante tricolor e de muitos outros garotos que conseguiram mudar suas trajetórias de vida, escrevendo novas histórias sob o palio da superação.
Se ele não ficasse, se o futebol não devolvesse sua alegria, nada seria assim. Se seu talento não encontrasse o coração do técnico Fernando Diniz, certamente a história seria outra.
O treinador o chamou e disse que ele faria o gol do título. Mas nem precisava. A Libertadores do Fluminense é uma história de esperança, e ninguém representa melhor isso do que John Kennedy.
O abraço na torcida é um símbolo de uma vitória que não é só dele, mas de todos os que nunca desistiram do garoto talentoso de Xerém.
Entre anjos e demônios, becos e vielas, o menino virou rei no palco mais emblemático do futebol mundial.
E foi assim que a Maior competição do continente acaba de conhecer a sua lei. Glória Eterna ao Fluminense de John Kennedy!
Foto: Sam Robles
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