Que tipo de ladrão entraria numa granja avaliada em R$ 5 milhões para subtrair apenas e tão somente uma TV e um equipamento de DVR das câmeras? Pois bem, essa pergunta intrigante está sendo feita pela Paraíba inteira diante de mais um episódio sugestivo de quem queria mesmo era apagar qualquer rastro de sua participação ou presença nas reuniões ou visitas sociais que o padre Egídio, apontado como líder de um suposto esquema criminoso que teria desviado recursos do Instituto e Hospital Padre Zé, na Capital.
Aliás, chama a atenção a nota da defesa, que não fala em roubo ou qualquer coisa do tipo, mas trata do episódio como “invasão da granja localizada na cidade do Conde por dois homens e uma mulher.”
Com a invasão da propriedade, registra a nota divulgada pelo advogado Sheyner Asfora, que ocorreu no sábado (11) por volta das 22 horas, “um dos homens, com arma em punho, rendeu os caseiros que lá estavam com o filho e, após um certo tempo no interior da granja, os três se evadiram levando uma TV e o equipamento de DVR das câmeras.”
O fato já está sendo investigado, mas chama muito a atenção que os supostos assantantes, diante de tanta coisa de valor na granja, tenha apenas levado uma televisão e equipamentos responsáveis pela captação e armazenamento de imagens. De certo mesmo, a presumível certeza de que quem patrocinou ou promoveu a ‘invasão’, cermante não queria aparecer na ‘fita’, sobretudo perante o Gaeco, responsável pelas investigações.
E a julgar por todo enredo, não é exagero enxergar de que estamos diante da tentativa de ocultar ou subtrair, aí sim, provas.
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