O governador João Azevêdo participou, nesta quinta-feira (30), em João Pessoa, da abertura da 18ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, ocasião em que destacou as ações e investimentos do governo para fortalecer a cultura e a produção audiovisual no estado.
O chefe do Executivo estadual parabenizou a organização do Fest Aruanda pela consolidação do evento e ressaltou a tradição da Paraíba na produção de cinema. “O Festival tem reconhecimento nacional, por onde passam grandes produções, e enquanto governo, nos cabe apoiar. O nosso estado tem uma história com a produção audiovisual e nós acreditamos em quem produz e nas histórias associadas ao cinema”, frisou.
O gestor também elencou investimentos para o fortalecimento da atividade cultural no estado. “Por meio da Lei Paulo Gustavo, estamos investindo R$ 34 milhões no audiovisual, dos quais R$ 17 milhões são destinados às produções realizadas por comunidades quilombolas, indígenas. A cultura tem recebido um olhar atencioso, com programas como o Arte na Bagagem, e, além disso, vamos lançar em janeiro o Aruanda Play em que as produções interessadas poderão disponibilizar seus filmes por um período de tempo para que qualquer pessoa possa assistir”, sustentou.
O secretário de estado da Cultura, Pedro Santos, destacou que o apoio ao Fest Aruanda reforça o compromisso da gestão com o segmento cultural. “A participação do governo no Fest Aruanda ratifica o compromisso com o setor e, em especial, com o audiovisual. Nós estamos presentes não apenas no Aruanda, a maior vitrine do audiovisual paraibano, mas também nos pequenos festivais em todas as regiões do estado”, comentou.
A gestão estadual apoia o Fest Aruanda por meio da PBGás e da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), além da Secretaria de Cultura. O diretor-comercial da Cagepa, Isaac Veras, evidenciou o incentivo da Companhia à produção audiovisual no estado. “A empresa é indutora do desenvolvimento do estado e isso vai além da infraestrutura, mas se estende aos segmentos sociais e culturais. Estamos apoiando o Fest Aruanda pelo quarto ano consecutivo, também apoiamos, por meio de editais, 16 projetos em todo o estado, levando as produções audiovisuais a todos os recantos da Paraíba com investimentos de mais de R$ 600 mil”, comentou.
O diretor-executivo do Fest Aruanda, professor e cineasta Lúcio Vilar, celebrou o sucesso de mais uma edição do evento. “O Festival chega aos 18 anos bem consolidado, no mesmo grau de relevância de grandes festivais nordestinos que têm mais de 30 anos e isso é muito gratificante porque nos permite projetar a Paraíba, promover um intercâmbio cultural com a região e o Brasil e oxigenar o cenário do audiovisual do estado”, pontuou.
Lúcio Vilar também agradeceu a parceria com o Governo do Estado para a realização do Fest Aruanda. “Nós temos uma parceria de muitos anos com o Governo do Estado, que este ano foi reforçada por meio da Funesc, da Secretaria da Cultura, da Cagepa e da PBGás, fazendo com que o festival continue nessa curva ascendente”, acrescentou.
O festival foi aberto na noite desta quinta-feira com a exibição, pela primeira vez na região Nordeste, do documentário “Nada será como antes – A música do Clube da Esquina”, dirigido pela cineasta Ana Rieper. O filme mergulha na musicalidade dos grandes artistas, a exemplo de Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Robertinho Silva e Wagner Tiso.
Nesta edição, o festival homenageia o clássico Aruanda (1960), filme emblemático de Linduarte Noronha (1930-2012) e um dos pioneiros do movimento do Cinema Novo, e os “atores naturais” do curta-metragem, Antônia Carneiro dos Santos e Erico Paulino Carneiro, o Eric.
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