A casa onde viveu o jornalista, empresário e advogado paraibano Assis Chateaubriand, conhecida como Casa Amarela, está à venda. Localizada no Jardim Europa, bairro nobre de São Paulo, o imóvel custa R$ 60 milhões e quem se interessar e quiser visitar tem que passar por uma triagem por questões de segurança. A venda do imóvel de luxo foi destaque na publicação Valor Econômico.
Construído em estilo colonial português, o imóvel tem, no piso, azulejos originais do século passado, e ocupa 1,2 mil metros quadrados em um terreno de 2,54 mil metros quadrados. Pelo tamanho da propriedade, o valor do IPTU chega a R$ 16,115 por mês.
Neste espaço estão distribuídos quatro quartos, um cinema, oito banheiros e dois elevadores. Há ainda nove vagas de garagem, academia, sala multiuso e espaço gourmet. A propriedade conta com uma praça que ostenta uma jabuticabeira centenária.
Apesar da grandiosidade da construção, o imóvel original não era tão grande. Ao longo do tempo ele foi reformado e ampliado pelos antigos proprietários. Os atuais decidiram vender a propriedade.
O mobiliário será retirado, mas os equipamentos de segurança ficarão. Os dormitórios, por exemplo, são blindados, e a casa possui outros benefícios como geradores de energia. Tudo vai permanecer.
Quem foi Assis Chateaubriand
Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, mais conhecido como Assis Chateaubriand ou Chatô, foi responsável por trazer a televisão para o Brasil. Ele esteve à frente do processo de fundação do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e também inaugurou a TV Tupi, em 1950.
O paraibano nasceu no município de Umbuzeiro, em 4 de outubro de 1892, e faleceu em São Paulo, em 4 de abril de 1968, aos 75 anos. Foi jornalista, escritor, advogado, professor de direito, empresário e político brasileiro, destacando-se como um dos homens públicos mais influentes do Brasil entre as décadas de 1940 e 1960. Era membro da Academia Brasileira de Letras.
Considerado um magnata das comunicações no Brasil entre o final dos anos 1930 e início dos anos 1960, era dono dos Diários Associados, que foi o maior conglomerado de mídia da América Latina. Chatô foi ainda Senador da República entre 1952 e 1957.
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