O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que o governo busca “humanizar a abordagem aos delitos de menor gravidade” e intensificar a repressão contra o que ele denominou de “indústria internacional do crime organizado”.
Ao ressaltar a necessidade de “atender aos usuários [de drogas]”, Lula destacou que as camadas mais vulneráveis estão se tornando “cada vez mais evidentes”, transformando-se em “zumbis” e sendo consideradas a “ralé dos dependentes”, enquanto os “grã-finos” lidam com grandes somas de dinheiro de maneira mais “sofisticada”.
As declarações de Lula foram feitas durante um evento no Palácio do Planalto, ontem, que apresentou um balanço das ações do Ministério da Justiça e Segurança Pública no primeiro ano de governo. O ministro Flávio Dino está deixando o cargo para assumir como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
O presidente também salientou que o crime organizado se transformou em uma indústria “maior do que a General Motors, Volkswagen e Petrobras” e está infiltrado em diversas esferas da sociedade, incluindo o judiciário, a política e o meio empresarial.
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