As acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) começam a ganhar proporção industrial. De tão graves que, julgados pelo acusador e vítima Alexandre de Moraes, uma espécie de Luís XIV dos novos tempos tupiniquins, e demais ministros do Supremo Tribunal Federal, quase todos com sangue nos olhos, nada o livrará de uma longa condenação à prisão.
A operação policial deflagrada esta semana é só o primeiro passo no roteiro de final previsto: a prisão de Jair Bolsonaro.
Por outro lado, a preocupação nos setores mais responsáveis de Congresso e da Justiça é se esse desfecho terá a capacidade de incendiar o País. A julgar pelos números das últimas pesquisas, em que a popularidade do ex-presidente permanece intacta, sim, e não ´d exagero aferir que o Brasil pode virar uma panela de pressão.
Os indícios de que Bolsonaro e entorno cogitaram “golpe” são graves, contudo falta ligá-los ao ex-mandatário do país. Logo ele, que conhece o “caminho das pedras” para o poder: o voto.
Longe da corrupção que levou Lula à cadeia, Bolsonaro não escapará da prisão. No Brasil de hoje, “golpe” é a única acusação imperdoável. Janja e outros petistas afirmaram com convicção em várias ocasiões que Bolsonaro seria preso. Devem ter bola de cristal poderosa.
Pelo visto, diante de tudo que já foi exibido e veiculado, o roteiro está traçado e é tudo uma questão de tempo.
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