A confirmação do primeiro óbito fetal por transmissão vertical (ocorrida da mãe para o bebê) de febre oropouche no Brasil, ocorrido em Pernambuco, deve acender um alerta para a Paraíba.
De acordo com o infectologista Fernando Chagas, pesquisas já apontam que a doença, quando transmitida para os fetos, podem causar efeitos semelhantes aos da zika, como a microcefalia, má-formação congênita ou, em alguns casos, a perda precoce do bebê.
Outra informação importante, que a gente vem observando, é que o vírus não está sendo transmitido apenas pelo mosquito maruim, mas também pelo Aedes aegypti, e também estamos chegando a conclusão de que ele pode ser transmitido pela muriçoca
O médico reforça a importância de buscar atendimento médico ao apresentar sintomas da doença, pois o paciente pode ajudar a transmitir o vírus se picado pelo mosquito.
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De acordo com o Ministério da Saúde, até o dia 28 de julho foram registrados 7.286 casos de Oropouche, em 21 estados brasileiros. A maior parte dos casos foi registrada no Amazonas e em Rondônia. Até o momento, um óbito em Santa Catarina está em investigação.
O primeiro caso de febre oropouche na Paraíba foi confirmado em 11 de julho – o paciente, um homem de 34 anos, foi contaminado após viajar para Pernambuco.
Como prevenir
Conforme o infectologista Fernando Chagas, a melhor forma de prevenir a doença é seguir os seguintes passos:
Usar repelente – principalmente gestantes, no período do início da manhã e fim de tarde;
Roupas longas;
Realizar limpezas periódicas na casa para evitar pontos de água parada, que servem de criadouro dos mosquitos.
Entenda a doença
Os sintomas da Febre Oropouche são semelhantes aos das arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, por isso, é necessário que, ao apresentá-los, a população procure o serviço de Saúde mais próximo para receber o tratamento adequado.
Entre os principais sintomas estão:
febre de início súbito
dor de cabeça
dor muscular e articular
tontura
dor retro-ocular
calafrios
fotofobia
náuseas
vômitos
Portal Correio
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