A onda de violência que assola a Paraíba e os paraibanos e que fez mais uma vítima está causando profunda indignação junto aos empresários do comércio varejista de combustíveis. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindipetro-PB) lamentou a morte de Severino Maciel Ramos, gerente do Posto Jr, na Avenida Edson Ramalho, na Capital, ocorrida em plena luz do dia e no seu ambiente de trabalho, tachou o fato como “mais um atentado à categoria que desde 2012 cobra providências das autoridades responsáveis” e lembrou que “essa insegurança vem amedrontando o setor, inclusive com o fechamento de muitos estabelecimentos no período noturno”.
Em nota e em nome de todos os empresários do setor, o Sindipetro-PB manifestou profundo pesar com a morte de Severino Maciel Ramos, que era gerente de um posto do presidente da entidade, o empresário Omar Hamad Filho, e classificou o crime, praticado quando o funcionário estava em serviço tentando atender à população em meio a toda essa situação de desabastecimento, como extremamente bárbaro. A entidade voltou a clamar por segurança na Paraíba.
O assassinato foi praticado por dois homens em uma moto que queriam assaltar o posto.
Confira a nota:
Hoje é um dia profundamente triste para a revenda de combustíveis na Paraíba. Em meio a uma situação delicada de desabastecimento nos postos revendedores, com peregrinação de empresários e consumidores para suprirem suas necessidades, o covarde assassinato de Severino Maciel Ramos é o mais duro golpe que poderia ter sido aplicado nesses últimos dias.
Severino Maciel Ramos, funcionário dedicado, pai de família exemplar, e um grande ser humano, brutalmente assassinado quando fazia o que mais gostava: trabalhar e servir as pessoas. Em tempos de escassez de combustíveis em nossos postos revendedores, Maciel estava, em pleno sábado, no estabelecimento que laborava tentando organizar as coisas para que todos pudessem ser bem atendidos.
Lastimavelmente e de forma covarde, Maciel foi vítima de uma onda de violência denunciada desde 2012 pelos postos de combustíveis, que passaram a ser alvos preferenciais dos bandidos, o que levou, inclusive, no fechamento de quase 90% dos estabelecimentos a partir das 22h. A despeito de todas as cobranças feitas até aqui, muito pouco ou absolutamente nada foi feito por quem deveria cumprir a missão constitucional de prover o mínimo de segurança.
A mesma revenda que chora pela morte de Maciel volta a clamar pelo mínimo de segurança, esperando que esse lastimável crime não fique impune, que seus autores sejam presos, processados e punidos na forma da lei.
Os empresários, trabalhadores e demais integrantes do setor de revenda de combustíveis esperam que a Paraíba volte a respirar tempos de paz, harmonia e segurança, porque, infelizmente, a constatação é de que estamos entregues à própria sorte.
Aos familiares de Maciel, o Sindipetro-PB, em nome de toda a revenda de combustíveis, manifesta a mais profunda solidariedade nesse momento de perda e insofismável dor.
A Diretoria
João Pessoa, 26 de maio de 2018
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