Não bastasse no Congresso Nacional ter a bancada do agronegócio, dos evangélicos, agora nas eleições de 2018 os policiais federais vem com tudo para serem candidatos ao Legislativo Estadual, Câmara Federal e Senado. Mostrando assim sua força de união e coesão nas propostas que pretendem defender.
Cerca de 29 pessoas com alguma relação com a Polícia Federal que sairão para tentar vagas de senador, deputado estadual, deputado federal e deputado distrital em 23 Estados e no Distrito Federal.
Dos 29, três disputarão vaga ao Senado, enquanto que a maioria dos agentes tentará um posto na Câmara Federal. O nome mais conhecido do grupo é o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que é escrivão de Polícia Federal e vai tentar se reeleger. Eduardo entrou para a política após o sucesso do pai, Jair Bolsonaro, deputado federal e pré-candidato à Presidência pelo PSL.
Todos os pré-candidatos da frente assinaram simbolicamente a intenção de cumprir uma agenda de propostas composta por cinco itens, se eleitos para os postos que almejam. Os cinco compromissos incluem “fim do foro privilegiado” para os três Poderes, o que inclui magistrados, e a desburocratização das investigações criminais. Também fazem parte da lista o “combate à corrupção”, de maneira genérica, a defesa do ciclo completo de Polícia Federal e a entrada única nas forças de Polícia Federal.
O objetivo da frente é fortalecer as reivindicações da entidade no Congresso Nacional, como nos estados onde alguns policiais sairão candidatos para o legislativo.
A Federação Nacional dos Policiais Federais conta com o prestígio que os policiais conquistaram diante das inúmeras operações de combate a corrupção, envolvendo principalmente alguns políticos e empresários.
Outro fator que conta a favor é aprovação da Polícia Federal junto a população.
Por isso a entidade acredita na eleição de um número significativo de representantes junto ao Congresso Nacional.
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