Levantamento nacional do Paraná Pesquisas, o instituto de maior nível de acertos do País, mostra que Jair Bolsonaro (PL) venceria Lula (PT) se as eleições presidenciais fossem realizadas hoje. De acordo com o Cenário 1 da pesquisa, o mais relevante, Bolsonaro teria 37,6% dos votos contra 33,6% do atual presidente. A vantagem de 4 pontos percentuais está fora da margem de erro de 3,4 pontos.
É o melhor desempenho de sempre de Bolsonaro contra Lula, em pesquisas de intenção de votos, revelando que não afetou e até melhorou sem desempenho o noticiário massacrante que o acusa de envolvimento em suposta tentativa de golpe de Estado e até em alegada trama para assassinar o atual presidente, seu vice e um ministro do Supremo Tribunal Federal.
Ele não superou Lula em levantamentos do Paraná Pesquisas de intenção de votos nem mesmo quando foi candidato à reeleição.
O desempenho de Bolsonaro nessa pesquisa faz lembrar que os partidos de esquerda, que apoiam Lula, elegeram apenas 12% dos prefeitos nas eleições municipais deste ano, contra 88% dos prefeitos eleitos por partidos de direita e centro-direita.
Pesquisa presencial em todo o País
No “mano a mano”, em eventual segundo turno, Bolsonaro também venceria por 43,7% a 41,9% do petista. Sem Lula e contra Fernando Haddad, a vitória de Bolsonaro seria ainda mais expressiva, registrando o dobro dos votos: 38,3 a 14,5%.
No primeiro cenário, 3,8% dos entrevistados afirmaram que não sabem em quem votariam ou não quis opinar, enquanto 5,8% disseram que não votariam em nenhum dos dois ou votariam em branco ou ainda anulariam o voto.
O Paraná Pesquisas realizou esse levantamento nos 26 Estados e também no Distrito Federal, entrevistando 2.014 eleitores presencialmente entre os dias 21 e 25.
Ainda no Cenário 1, o sempre candidato Ciro Gomes (PDT) teria hohe 7,9% dos votos, empatado com Simone Tebet (MDB), que totalizou 7,7%, enquanto Ronaldo Caiado (União Brasil) somaria 3,7%.
Lula empacou nos 34%
Em todos os cenários, inclusive naqueles que lidera, o atual presidente da República não passa da casa dos 34 pontos, mostrando que seu “teto” de votos corresponde a um terço do eleitorado.
Apesar disso, venceria todos os demais eventuais candidatos em lugar de Bolsonaro, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (34,2 a 27,5%). Tarcísio Gomes de Freitas (34,7 a 24,1%), Ratinho Júnior (34,4 a 15,3%) e Ciro Gomes (34,7 a 13,4%).
Em um cenário sem Bolsonaro e sem Lula, Michelle Bolsonaro seria a mais votada, com 27,6%, seguida de Ciro Gomes (17%), Haddad (15,9%), Tebet (13,5%) e Caiado (7,1%).
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