O paraibano Vital do Rêgo Filho, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), será investigado pela Procuradoria Geral da República em inquérito que apura repasse de R$ 40 milhões da J&F a políticos do MDB.
A investigação do paraibano e outras oito autoridades do partido como senadores e ex-ministros foi confirmada, nessa quinta-feira (7), pela procuradora geral-geral da República, Raquel Dodge, ao relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.
O inquérito foi aberto dia 16 de maio por ordem de Fachin, mas, um dia depois, ele entendeu que a PGR não tinha deixado claro quem seria efetivamente investigado.
O investigados confirmados por Dodge são:
– Renan Calheiros (AL), senador
-Jader Barbalho (PA), senador
-Eunício Oliveira (CE), senador
-Eduardo Braga (AM), senador
-Valdir Raupp (RO), senador
-Dário Berger (SC), senador
-Vital do Rêgo (PB), ministro do TCU
-Helder Barbalho (PA), ex-ministro
-Guido Mantega, ex-ministro
O inquérito é baseado nas delações de Sérgio Machado, ex-senador pelo MDB e ex-presidente da Transpetro, e de Ricardo Saud, ex-executivo da J&F. O dinheiro seria uma vantagem indevida oferecida a pedido do PT para manter o MDB na sua base política.
Vital do Rêgo não se posicionou sobre a abertura de inquérito. Entretanto, no ano passado, quando a delação da J&F foi divulgada, ele afirmou que “em 2014, quando disputou o governo da Paraíba, recebeu doações legais do Grupo JBS. Elas estão na prestação de contas já analisada e aprovada pela Justiça.” E que “desconhece os fatos narrados pelo delator e está à disposição das autoridades para os esclarecimentos necessários.”
Da Redação com G1
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