O acordo firmado entre Caixa Econômica e beneficiários do sistema financeiro de habitação renova a esperança de milhares de famílias em todo o país, que aguardam pelo recebimento do seguro habitacional. Os primeiros acordos começaram a acontecer em dezembro de 2017, em Campina Grande.
A Caixa realizou perícia nos imóveis e estabeleceu um valor médio para pagamento das indenizações das moradias. Prestando esclarecimentos à Advocacia Geral da União, no decorrer dos processos, a CEF informa que não apenas se empenha em esforços legislativos e normativos, mas também busca encerrar a controvérsia com uma política conciliatória. O acordo é vantajoso em todos os aspectos: financeiros, operacionais, de imagem e com a eficiência que se espera dos gestores públicos.
Em vários estados do Brasil, milhares de pessoas que compraram suas casas, por meio do Sistema Financeiro de Habitação, viram o sonho da casa própria virar um pesadelo. Suas moradias estão seriamente ameaçadas, apresentando gravíssimos problemas estruturais. Na Paraíba, muitas dessas pessoas tiveram que abandonar as casas porque a defesa civil as interditou por falta de segurança, outras ainda vivem em residências que podem desabar a qualquer momento.
Após a edição de legislação que trata sobre o tema, a CEF passou a ingressar nas ações judiciais e, finalmente, colocou em prática uma estratégia conciliatória, visando recuperar os imóveis e colocando fim à uma longa disputa jurídica.
A iniciativa, que se materializou na Paraíba, é pioneira no Brasil e, segundo a própria CEF, é a melhor forma de encerrar o embate, trazendo um resultado positivo para a sociedade de uma forma geral.
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