O homem suspeito de esfaquear pai e filho enquanto trabalhavam em uma residência, na última terça-feira (12), no bairro Ernani Sátiro, em João Pessoa, se apresentou à Polícia Civil no fim da tarde da quarta-feira (13). De acordo com o delegado plantonista, Giovani Giacomelli, por não ter mandado de prisão contra ele, não estar em situação de flagrante e ter se apresentado espontaneamente, Alexandro da Silva Andrade, de 22 anos, não foi preso.
Ainda conforme a Polícia Civil, o suspeito confessou o crime. Segundo depoimento à polícia, Alexandro disse que tinha um relacionamento amoroso com a esposa do homem que morreu e cometeu o homicídio porque ela se queixava de receber maus tratos do marido. A delegada Maria das Dores vai dar continuidade ao inquérito.
Entenda o caso
Pai e filho foram esfaqueados enquanto trabalhavam em uma residência, na tarde da terça-feira (12), no bairro Ernani Sátiro, em João Pessoa. O filho ficou gravemente ferido e foi encaminhado para uma unidade de saúde, mas o pai não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
De acordo com informações da Polícia Militar, os dois homens haviam sido contratados pela proprietária da casa para realizar um serviço de alvenaria. Já no final da tarde, um homem bateu no portão da casa e foi atendido por uma das vítimas.
Segundo a PM, o suspeito entrou na casa e esfaqueou as vítimas. Não havia sinais de arrombamento na porta. Segundo o perito Aldenor Lins, o pai estava abaixado quando foi atingido primeiramente na nuca. Depois que caiu, ele foi esfaqueado pelo menos 35 vezes nas regiões do pescoço, tórax e abdome.
Conforme informou o Samu, o filho foi ferido com 14 perfurações, na parte de trás da cabeça, nas costas e no pescoço. Uma unidade de suporte avançado foi chamada ao local para levá-lo para uma unidade de saúde.
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