A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), através da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), serviu mais de 200 mil refeições no período de janeiro a maio deste ano, nos Restaurantes Populares do Parque da Lagoa e de Mangabeira. Os dois restaurantes atendem 2,4 mil usuários por dia, que pagam apenas R$1,00 pela refeição completa, inclusive com a sobremesa. Os investimentos com a política de segurança alimentar superam a quantia de R$ 1,6 milhão, no acumulado do ano.
Os restaurantes são vinculados à Diretoria de Economia Solidária Segurança Alimentar e Nutricional (Dessan) da Sedes. O restaurante do Parque da Lagoa atende diariamente aproximadamente 1.300 pessoas, na sua maioria, que trabalham no Centro. Já o de Mangabeira, serve em torno de 1,1 mil refeições diárias.
Muitas famílias frequentam os restaurantes como forma de economizar no orçamento doméstico. A dona de casa Lenilda Nunes, moradora de Mangabeira, se alimenta com os filhos quase que diariamente no restaurante do bairro.
“Além de economizar, me livro de fazer o almoço e aproveito para fazer outras coisas, inclusive me virar com os meus bicos para ajudar no orçamento da casa. Além do mais, a comida é muito gostosa e o cardápio sempre muda”, elogia a dona de casa, que é vendedora de cosméticos.
Economia saudável – Com o preço simbólico de R$1,00, os usuários dos restaurantes têm acesso a uma refeição de qualidade e em quantidade suficiente, tendo como orientação nutricional o Programa de Alimentação do Trabalhador Brasileiro (PATB).
A diretora da Dessan, Lúcia Silva, lembra que, ao contrário das políticas públicas de educação e saúde, a política pública de segurança alimentar e nutricional, não dispõe de co-financiamento do governo federal. “Por ano, a Prefeitura investe aproximadamente R$ 4,2 milhões para garantir a produção e distribuição de cerca de 500 mil refeições nos dois restaurantes”. O custeio total dos restaurantes populares é de responsabilidade da Prefeitura, que subsidia com R$ 7,98 cada refeição.
No final de 2015, por força da crise econômica, diversos estados e municípios optaram pelo fechamento desses equipamentos de segurança alimentar e nutricional, a exemplo dos estados do Rio de Janeiro e Pernambuco. Segundo Lúcia Silva, no período de novembro e dezembro de 2015, o Rio de Janeiro fechou cinco unidades, mas a Prefeitura de João Pessoa mantém sua política de segurança alimentar.
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