O homem suspeito de matar a mulher e duas filhas, de oito e quatro anos, em São Vicente, no litoral de São Paulo, foi preso na madrugada desta quarta-feira (20). Segundo informações, Magno Brandão Ferreira, de 27 anos, foi denunciado pela própria família e preso na casa da mãe, que estava recebendo ameaças por conta do crime do filho.
Os corpos de Thamiris de Souza Santos, de 30 anos, e de Nayara Machado de Souza Santos, de oito anos, e Nicolly de Souza Santos, de quatro anos, foram achados na madrugada de domingo (10). As três foram assassinadas com facadas no tórax e pescoço e tiveram os corpos encontrados em estado de decomposição dentro da casa em que moravam, no bairro Parque Continental.
Magno se tornou o principal suspeito do crime após fugir do local do crime e, segundo a polícia, vizinhos que acompanharam a movimentação da perícia e a retirada dos corpos relataram que, uma semana antes da morte das três, Thamiris e Brandão haviam tido uma forte discussão, possível de ser ouvida da rua.
Segundo familiares das vítimas, ele foi preso na casa da família, em São Vicente, na madrugada desta quarta-feira, dez dias após a polícia localizar os corpos e após ter a prisão temporária decretada. “Isso era o mínimo que podia ter sido feito. Nada trará a minha irmã e sobrinhas de volta, mas queríamos que a justiça fosse feita”, afirma a irmã de Thamiris, Thais Lopes da Silva, de 24 anos.
A jovem explica que a toda a família de Thamiris estava apreensiva, com medo de Magno cometer outro crime. “O que ele fez foi inesperado. Estávamos com medo de andar na rua e ele fazer algo contra a gente, afinal, ele fez isso com a mulher que morava com ele e duas crianças. Podia fazer com qualquer pessoa. Ele conhece nossa casa, estávamos com muito medo.”
Crime
O crime aconteceu na terça-feira (5), mas os corpos de Thamiris de Souza Santos, de 30 anos, e de Nayara Machado de Souza Santos, de oito anos, e Nicolly de Souza Santos, de quatro anos, só foram achados na madrugada de domingo. As três foram assassinadas com facadas no tórax e pescoço e tiveram os corpos encontrados em estado de decomposição dentro da casa em que moravam, no bairro Parque Continental.
Durante as investigações, o pai de Brandão foi ouvido pela polícia e confirmou que o filho é usuário de drogas e que, com frequência, fazia o uso de entorpecentes em área próxima à cachoeira do Paratinga, também na cidade.
O pai do suspeito também mostrou em seu celular mensagens enviadas por Brandão. O filho usou o celular da ex-companheira morta. Nelas, Brandão se desculpava com o pai, dizendo que ele “nunca o perdoaria pelo que fez”, além de confessar que lembrava do fato de “acordar com uma faca na mão”. Os relatos foram suficientes para que a Polícia Civil encarasse Brandão como principal suspeito da morte de Thamiris e das filhas.
G1
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