Os jogadores peruano deixaram o estádio de Ecaterimburgo todos em bloco. Com os olhos marejados, passaram juntos pelos jornalistas e, de modo geral, evitaram os microfones. Pareciam ainda digerir a eliminação rápida no retorno ao Mundial após 36 anos. O capitão do time, no entanto, falou.
Paolo Guerrero era um dos mais desolados ao fim da derrota contra a França. Saiu de campo amparado pelo técnico Ricardo Gareca e outros membros da comissão técnica. Visivelmente abatido após 90 minutos em campo em uma Copa, deu voz ao sentimento de sua seleção. Apontou tristeza, mas ressaltou luta.
– O time lutou até o final. Nada que reclamar dos companheiros, lutaram dentro do campo. Triste porque esperávamos mais. Mas assim é o futebol. Nós demonstramos que jogamos futebol, fizemos jogadas elaboradas. Infelizmente não concluímos. É seguir trabalhando. Corrigir erros, falta ainda um jogo. Nos prepararmos para a Austrália. O único que resta é fechar bem o Mundial – disse Paolo Guerrero, antes de deixar Ecaterimburgo.
As lágrimas de Guerrero e seus companheiros não foram as únicas que caíram em Ecaterimburgo. Nas arquibancadas do estádio, a tristeza tomou conta da torcida peruana que dominava a festa. Aliás, uma onda vermelha e branca tomou conta da Rússia desde o início do Mundial. Eliminados rapidamente, farão falta para a festa.
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