Em uma tentativa tresloucada de tentar justificar o rompimento de um reservatório de água da Companhia de Água e Esgotos (Cagepa), na Avenida João Machado, em João Pessoa, na tarde de ontem, o governador Ricardo Coutinho (PSB), por meio do radialista Humberto Alexandre, que funciona como misto de rádio-escuta e porta voz da administração estadual, ocupou os espaços de uma emissora da explicar a situação que deixou diversos bairros da Capital paraibana sem água. O ‘porta voz’ do governo, que parecia estar um pouco descompensado, talvez em decorrência dos festejos juninos, num ato de extrema irresponsabilidade, insinuou que o rompimento poderia ter sido causado por um ato de sabotagem de adversários políticos da administração socialista.
Sem aparentar ter a mínima noção do que é um atentado, o ‘porta voz’ demonstrou total despreparo na participação que fez no programa radiofônico, gerando profunda dubiedade perante aos apresentadores e ouvintes. A tentativa malfada de transferir a terceiros responsabilidades suas não é uma novidade, já que a prática dista desde a época dos antigos coronéis da política brasileira.
De pronto, o ‘porta voz’ do governo estadual foi rebatido pelo secretário de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgência, que, na escuta do programa, não se conteve e recomendou ao auxiliar que oriente o governador Ricardo Coutinho gerir melhor a companhia que cuida da água e do saneamento básico dos paraibanos. “É profundamente lamentável essa postura irresponsável e pueril”, acentuou Fulgêncio.
Ontem, assim que recebeu vídeos e fotos do problema, o TÁ NA ÁREA registrou a situação.
Confira o vídeo:
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