Levantamento inédito da Fundação Getúlio Vargas comprova ação de robôs na pré-campanha presidencial no Brasil. Pelo estudo, a ação correspondeu a 22,1% dos tuítes de perfis ligados ao campo do PT, 21,9% ao do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e 16,1% ao da centro-direita.
O uso de robôs nas eleições se tornou uma tática do marketing político, visto que pode ser usado tanto de maneira oculta, como descobrimos, quanto como forma de militância e propagação de ideias, eventos e projetos, às claras. A questão se agrava em contextos de polarização política, marcante nas eleições de 2014, e presente em momentos decisórios como o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e as eleições municipais em 2016.
O mesmo aconteceu nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 2016, o que levou a uma investigação profunda pela agência de inteligência do país, e na votação do plebiscito do Brexit, sobre a saída da Inglaterra do bloco da União Europeia.
Discussion about this post