Mantido ao lado de Tite, Mahseredjian teve uma vitória pessoal nesse processo. Fábio, além de preparador físico, é uma das grandes lideranças da comissão técnica e responsável, muitas vezes, por decisões importantes com o aval do coordenador Edu Gaspar. O médico Rodrigo Lasmar também esteve na berlinda em função dos muitos problemas físicos na Rússia, mas por ora segue para os amistosos contra Estados Unidos e El Salvador em setembro.
Certo também é que, para esses jogos e os próximos amistosos, a seleção brasileira terá um corpo técnico mais enxuto, em um processo que também deixará de fora o preparador físico Ricardo Rosa e os fisioterapeutas Caio Mello e Rafael Martini. O auxiliar Sylvinho, por compromissos com a Inter de Milão, não deve participar da lista.
Com uma postura mais neutra, o também fisioterapeuta Ricardo Sassaki, do São Paulo, foi mantido para a convocação de setembro. Ele é homem de confiança de Mahseredjian e segue, assim como o preparador de goleiros Taffarel. Essa estrutura reduzida para os primeiros jogos serve para amenizar uma crítica interna forte de dirigentes importantes da CBF, que entendem que o investimento solicitado por Tite e Edu Gaspar não se refletiu como era necessário na Rússia. Além disso, reduz a influência de gente ligada ao Corinthians – outra crítica recorrente.
A entidade evita falar em qualquer desgaste, apesar das evidências e questionamentos durante o período pré e Copa do Mundo. No discurso oficial do grupo de trabalho de Tite, as trocas ocorrem para que profissionais da sub-20 se adaptem ao modelo de trabalho da equipe principal de olho no sul-americano da categoria, que ocorre em janeiro.
Mesmo com recuperação e renovação pós-Copa no foco, além da Copa América 2019, a Confederação explicou que o torneio dos mais jovens, em janeiro de 2019, também é prioridade. O Brasil precisa terminar entre os dois primeiros para conseguir vaga nos Jogos de Tóquio.
Com o coordenador Edu Gaspar prometendo mais atenção à base, a ideia é que a metodologia da ala médica seja unificada em todas as categorias e abra nomes para profissionais como o fisiologista Guilherme Passos. O comando da seleção também não descarta o retorno de nomes como Bruno Mazziotti, Caio Mello, Rafael Martini, o fisiologista Luiz Crescente em futuras convocações.
UOL
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