A relação entre Flamengo e Guerrero terminou no último dia 10, mas ainda promete prorrogação. O Rubro-Negro acionou o atacante, e a empresa que cuida da imagem dele, a “Paolo Guerrero – Eireli”, na Justiça com um pedido de indenização pelo prazo que o jogador não pôde defender o Rubro-Negro, devido à suspensão após ter testado positivo em exame antidoping.
O valor pedido pelo Flamengo é de R$1.809.090,15, que seria referente aos 121 dias em que Guerrero não pôde atuar pelo Rubro-Negro. Além da quantia, seria acrescido uma correção monetária da data da última parcela paga até a presente data, a ser acrescido de juros moratórios a partir da citação. Vale lembrar que o montante pelo período do contrato (16.06.2015 a 10.08.2018) foi de R$ 16 milhões.
No documento, o Flamengo alega ter sido a “única entidade realmente prejudicada com todo o imbróglio causado pelo Guerrero e a comissão técnica da seleção peruana”. O Rubro-Negro lembra que, apesar do fato de dispor de “meios contratuais imediatos para evitar prejuízos financeiros relativamente ao contrato trabalhista”, o mesmo não se pode afirmar em relação ao Contrato de Imagem, uma vez que na data da punição da Fifa, já havia quitado, de forma adiantada, a integralidade do acordo para o uso da imagem do jogador.
Agora, será marcada uma audiência de conciliação que será realizada, no mínimo, daqui 30 dias e Guerrero vai ser citado para comparecer à tal reunião. O jogador, que pode informar em até 10 antes da audiência que não possui interesse na conciliação, vai ter 15 dias para apresentar defesa. O prazo começa a contar a partir da data da audiência de conciliação, caso um acordo não seja firmado, ou a partir da data em que informar que não tem interesse na conciliação.
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