
A pressão que pairou sobre o técnico Mauricio Barbieri depois dos três jogos sem vitória no Campeonato Brasileiro não afetaram o elenco. Apesar de o vice-presidente de futebol, Ricardo Lomba, ter sofrido pressão de aliados no processo eleitoral para trocar o treinador, o zagueiro e capitão Réver foi firme neste sábado: é totalmente contra uma possível saída.
Em entrevista depois da vitória por 2 a 0 sobre a Chapecoense, que deixou o Rubro-Negro com 44 pontos na tabela de classificação do Brasileirão (cinco a menos do que o líder São Paulo), Réver defendeu o trabalho de Barbieri à frente do time.
– Seria um absurdo (a saída). Por tudo o que o Barbieri representa para nós, jogadores, seria uma loucura se isso acontecesse. Os números dele são favoráveis, mas isso pode não pesar tanto. O Barbieri tem o grupo em mãos. O grupo comprou a ideia dele. Diretoria também. Acredito que o que quem lançou isso foi de muito mal gosto, aproveitando o momento para cravar alguma coisa, mas isso não é possível, até porque seria uma loucura se isso viesse a acontecer. Estamos numa semifinal de copa do Brasil e brigando pelo título brasileiro. Seria um passo atrás. Queremos alcançar nossos objetivos – disse Réver.
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Réver defende trabalho de Barbieri no Flamengo (Foto: Bruno Giufrida)
Até este sábado, internamente havia quem defendia um novo treinador para dar um gás na temporada, uma vez que o Flamengo deu adeus à Libertadores, caiu para quarto no Brasileiro (já subiu para terceiro), mas está na semifinal da Copa do Brasil. Renato Gaúcho e Abel Braga são os nomes mais falados na Gávea. Há eleição para presidente em dezembro.
Por outro lado, quem defende a permanência cita a ausência de bons nomes no mercado para assumir imediatamente. Um dos motivos, inclusive, que levou Barbieri a receber uma oportunidade em abril.
Barbieri mostrou firmeza ao comentar o assunto na coletiva de imprensa.
– Esta questão da pressão vejo de maneira singular. A minha maneira de fazer as coisas do jeito correto, minha determinação em buscar soluções é muito maior do que qualquer tipo de pressão externa. Sinto que o grupo pensa igual – afirmou o treinador do Flamengo.
Globoesporte
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