Mais uma frustração a Paolo Guerrero. A esperança do atacante peruano de voltar a atuar caiu por terra nesta segunda-feira. A Justiça Federal da Suíça negou pedido de efeito suspensivo feito pelo centroavante para ficar à disposição de Odair Hellmann e, enfim, estrear pelo Internacional. Assim, o jogador segue com a pena a cumprir e dificilmente volta a campo antes de abril, quando sua punição imposta pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) se encerra.
Guerrero tentou a aprovação de uma nova liminar pouco mais de um mês após ter a antiga, com a qual participou da Copa do Mundo pelo Peru, revogada, às vésperas de sua estreia, que ocorreria contra o Palmeiras (empate em 0 a 0). Desde então, se viu impedido de, inclusive, trabalhar com os companheiros no Centro de Treinamentos do Parque Gigante.
Assim, retornou a Lima. Longe dos colorados, mas em contato com os amigos de Porto Alegre, buscou manter a forma, além de participar de reuniões com autoridades e de muito apego à família.
Para tentar sua liberação, Guerrero e sua equipe promoveram uma inspeção no hotel ao qual alega ter tomado o chá contaminado que causou a punição por doping. Algo que entende ser culpa do estabelecimento.
– Estou muito indignado de voltar neste local onde passei mal. Estou punido por oito meses a mais e lutando pela minha inocência. É óbvio que querem acabar com a minha carreira. Queria estar no meu país jogando, celebrando, mas estou aqui passando vergonha. Não estou bem. Estou indignado por passar por este momento – afirmou à época.
G1
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