O drama de Gatito Fernández, sem conseguir voltar a jogar seis meses depois de sua lesão no punho direito, levantou questionamentos por parte de torcedores se houve erro médico do Botafogo no tratamento do goleiro: devia ter passado por cirurgia? Foi liberado cedo demais para o treinamento com bola? Teve alguma coisa diferente que poderia ter sido feita para melhor? Internamente no clube, todos têm a convicção de que não teve falha alguma.
Procurado pela reportagem do GloboEsporte.com, o Dr. Ricardo Bastos, um dos três médicos do Alvinegro ao lado do Dr. Christiano Cinelli e do Dr. Salvio Magalhães, explicou por telefone o passo a passo da recuperação e garantiu que Gatito foi tratado com “o melhor disponível no mercado”. Ele revelou ainda que foi o próprio clube que buscou um especialista para o caso e que o goleiro teria voltado a jogar em agosto, não fosse pela nova lesão, desta vez de ligamento.
Bastos esclarece que os especialistas recomendaram o tratamento conservador, sem um procedimento invasivo como é a cirurgia, e que o problema atual foi um acidente ocorrido durante um treino quando ele já estava para voltar. A nova lesão é ainda mais delicada do que a primeira por ser tratar de partes moles do corpo, em que não é recomendável a imobilização, e por isso ele não tem previsão. Gatito atualmente tem feito até seis horas de sessões diárias de fisioterapia.
Ricardo Bastos (dir.) acompanha tratamento de Gatito desde o início — Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo
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