Renato Casagrande, do PSB, foi eleito neste domingo (7) governador do Espírito Santo para os próximos quatro anos.Com 94% das urnas apuradas, Casagrande teve 993.533 votos, o que corresponde a 55,37% dos votos válidos, contra 492.359 votos do segundo colocado, o deputado federal Carlos Manato (PSL). É a segunda vez que ele é eleito governador do estado. Confira a apuração completa no estado.
Histórico
Natural de Castelo, na região Sul do Espírito Santo, Casagrande é engenheiro florestal e bacharel em Direito. Ele é filiado ao PSB desde 1987 e já foi deputado estadual, deputado federal, vice-governador e secretário de estado.
No Senado, Casagrande foi líder do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Atualmente, é secretário-geral da Executiva Nacional da sigla.
Renato Casagrande disputou o governo do Espírito Santo pela quarta vez. Em 1998, na primeira tentativa, ficou em 3º lugar.
Na segunda, em 2010, foi eleito com 82,30% do total de votos válidos. Já na tentativa de reeleição, em 2014, perdeu para Paulo Hartung (MDB) e ficou em 2º.
Campanha
Melhor colocado nas pesquisas eleitorais e tentando ser eleito novamente, Casagrande foi o principal alvo do ataque dos adversários. Mesmo assim, teve uma campanha tranquila e sem polêmicas. A estratégia foi focar no pedido “volta” ao governo do estado, tecendo algumas críticas a atual gestão.
Propostas
Durante a campanha, Casagrande falou sobre problemas dos presídios, agricultura, violência contra mulher, tratamento de lixo, recuperação de rodovias, mobilidade urbana, previdência social, geração de emprego e saúde.
Prometeu descentralizar os serviços de saúde, fazer o Hospital Geral de Cariacica e retomar o programa “Estado Presente”, ligado à segurança pública.
Também disse que a segurança pública será a prioridade de governo e prometeu a volta do Batalhão de Missões Especiais (BME).
Casagrande declarou ainda que as secretarias de saúde, educação, esporte, cultura, desenvolvimento urbano têm que atuar em conexão com o tema. Desenvolverá metodologia de trabalho para integrar as polícias Civil e Militar.
Ele também disse que vai reduzir o tempo de espera por uma consulta e mudar a lei de promoção dos militares.
G1
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