O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro,recebeu diversas visitas em sua casa ontem (19), e afirmou que, sem indicação partidária e corrupção, o Ministério da Saúde terá dinheiro para fazer investimento.
No início da tarde, ele recebeu a visita de deputados da bancada católica. Os parlamentares pediram o apoio do candidato no combate ao aborto e à eutanásia e em defesa da família.
Em seguida, Bolsonaro recebeu um comitê de entidades de assistência à pessoa com deficiência.
Segundo o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM), que intermediou a conversa, a defesa da população com deficência será prioridade num eventual governo.
Ministério da Saúde
Bolsonaro voltou a defender que não haja interferênica dos partidos na nomeação de ministros. Disse que, sem corrupção, o Ministério da Saúde terá dinheiro para investimentos.
“As indicações políticas levam à ineficiência do Estado e a corrupção. Então, a gente tem que ter alguém, um médico de preferencia, que seja um bom gestor”, afirmou, em entrevista.
“Não podemos deixar que cubanos, onde você nao faz qualquer teste pra saber minimamente se ele entende algo de medicina, ficar atendendo os mais pobres. Nós entendemos que isso estaria enganando os mais pobre.”
Liberdade de expressão
Ao longo do dia, Bolsonaro defendeu a liberdade de expressão. De manhã, disse nas redes sociais que sempre teve compromisso com a liberdade de imprensa.
À tarde, reafirmou o compromisso com esse princípio constitucional.
“Eu devo deixar livre isso daí. E o leitor, de acordo com seu sentimento de que aquela fonte está lhe dando informações precisas ele a valorizará. E aquelas que praticam fake news, que existem também no Brasil, no meu entender seria esquecida e, sendo esquecida, por si só ela seria controlada pela população e não por parte do governo.”
“Que seja patriota, que tenha autoridade e iniciativa pra mexer nessa máquina. E nós acreditamos que se você conter os ralos da corrupção é a forma que você tem de sobrar recurso pra atender esta área tão necessitada que é a questão na saúde”, disse o candidato.
“Ele receberia um ministério, que a gente chama de porteira fechada. Ele que vai nomear os superintendentes. Ele vai correr atrás dos diretores de hospitais federais. Ele que vai fazer essa ação. Vai ter a sua rede de comandados onde ele possa saber que as ordens dadas serão cumpridas na ponta da linha.”
Carreira de estado
Ainda na área da saúde, Bolsonaro disse que, se eleito, pretende criar uma carreira de estado para médicos, e assim incentivar brasileiros a trabalhar no interior do pais.
“Criaria a carreira de estado e, logicamente, com a criação da carreira o médico teria estabilidade quando estivesse naquele municipio”, afirmou.
G1
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