A implementação do BRT (Bus Rapid System), um sistema de ônibus de alta capacidade e velocidade, em João Pessoa, não tem data para sair do papel. O projeto, que foi apresentado pelo prefeito Luciano Cartaxo (PSD) em 2014 e promessa de eleição ainda 2012, aguarda recursos federais para dar início as obras.
Nessa semana o ministro das Cidades, Bruno Araújo, esteve em João Pessoa e garantiu o repasse de R$ 60 milhões para a mobilidade urbana da Capital, mas de acordo com Cartaxo, no montante não há nenhuma quantia para o BRT.
Ele declarou que conversou com o ministro sobre a implementação do projeto, mas não recebeu nenhuma garantia que o Ministério da Cidades irá liberar verba para o BRT em 2017, apesar de ter “boas” expectativas. Para este ano não haverá qualquer possibilidade de repasse para o projeto.
“Conversamos especificamente sobre o BRT de João Pessoa, mas a previsão, infelizmente, não tem nenhum cenário de liberação de recursos até dezembro, mas nós estamos na expectativa que a partir do próximo ano a gente tenha um cenário da economia mais favorável e que o Ministério das Cidades comece a liberar recursos para o BRT”, disse.
Cartaxo afirmou também que a obtenção das verbas é um trabalho longo de diálogo e cobrança. “Estamos trabalhando, esse é um processo de construção, de consenso e de diálogo, de cobrança e de monitoramento, mas tenho certeza que nós vamos conseguir viabilizar o BRT, começando pelo primeiro corredor que será da avenida Dom Pedro II ligando Mangabeira até o Centro da cidade”, explicou.
No projeto está previsto, por exemplo, a construção de estações de parada de ônibus e de faixa exclusiva ao longo das avenidas Rodrigues Alves, Sérgio Guerra e Walfredo M. Brandão e a construção de dois terminais de integração, um em Cruz das Armas e outro na Dom Pedro II, interligado com o Terminal de Integral.
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