A pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (25), portanto, a três dias da eleição, chama atenção em dois aspectos. O primeiro, o elevado grau de certeza no voto, isto é, mais 90% dos pesquisados disseram que não mudarão mais as suas escolhas; o segundo, é que os 12% que separam Bolsonaro e Haddad representam algo em torno de 13 milhões de votos, ou seja, o petista teria de conseguir quase 15 milhões de votos, até domingo, para superar o presidenciável do PSL.
O número é praticamente idêntico ao da pesquisa anterior, de 17 e 18 de outubro, em que 90% afirmaram já ter decidido seus votos.
Jair Bolsonaro continua liderando a pesquisa Datafolha em todas as regiões do país, menos no Nordeste, onde Fernando Haddad vence por 56% a 30%.
Haddad ganhou sete pontos na região Norte e quatro na Sul, suas maiores subidas. No Sudeste, o presidenciável do PSL mantém sólida vantagem (53% a 31%); no Sul e no Centro-Oeste, Bolsonaro tem quase 60% dos votos totais.
O petista cresceu oito pontos entre os mais ricos –que ganham acima de dez salários mínimos–, mas segue perdendo para o deputado por 61% a 32%. Entre os mais pobres (até dois salários mínimos), Haddad vence por 47% a 37%.
No eleitorado masculino, Bolsonaro bate Haddad por 20 pontos: 55% a 35%. Entre as mulheres, há empate técnico: 42% a 41%.
A rejeição a ambos permanece alta. A de Haddad continua sendo a maior, mas oscilou negativamente de 54% para 52%. A de Bolsonaro subiu três pontos (acima da margem de erro), de 41% para 44%.
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