Marcelo Oliveira tem sua história no futebol ligada a Nacional-URU e Fluminense, rivais desta quarta-feira por uma vaga na semifinal da Copa Sul-Americana. Como jogador, vestiu a camisa do tricolor uruguaio em 1982. Como treinador, comanda o tricolor carioca que luta para se manter vivo na competição. Depois do 1 a 1 no Rio de Janeiro, será preciso vencer ou empatar por dois ou mais gols. Situação que Marcelo conseguiu reverter em 2014 quando estava no Cruzeiro.
Pelas oitavas de final da Libertadores daquele ano, o treinador viu sua equipe empatar com o clube paraguaio por 1 a 1 no Mineirão no jogo de ida. Na segunda partida, em Assunção, vitória por 2 a 0 e vaga garantida. É esse roteiro que Marcelo e a torcida tricolor esperam ver em Montevidéu nesta quarta-feira.
– A primeira coisa (que essa experiência recente mostra) é que é possível ganhar. Não é proibido ganhar aqui. O Nacional tem uma equipe boa, uma torcida que empolga, mas é possível, assim como foi contra o Cerro naquela ocasião.
”Será um jogo de superação, de equilíbrio. Precisamos investir todo o nosso potencial técnico, físico e estratégico para comemorar a classificação no final”, analisou.
Jogador do Nacional em 1982, Marcelo Oliveira nunca atuou no Parque Central
Além da vantagem do Nacional, que só precisa não sofrer gols para se classificar, o Fluminense vai enfrentar também a força da torcida local. Todos os ingressos foram vendidos antecipadamente. São esperados 32 mil torcedores. E Marcelo Oliveira conhece bem os uruguaios, por mais que o confronto tenha um detalhe curioso: será a primeira vez que o treinador vai trabalhar no Estádio Parque Central.
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