Amanhã os estudantes irão fazer a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O candidato ao Enem, em sua maioria, está na transição para a vida adulta. A educação da criança e do jovem usa um modelo expositivo-passivo, em que o professor “transmite” o conhecimento ao aluno, mas neurologicamente não é assim que o ser humano aprende. Porém, de acordo com a EduQC, metodologia de estudo autodidata com base em inteligência artificial, a melhor forma de aprender é lendo sozinho.
É comum que se trate os conceitos de aluno e estudante como se fossem os mesmos, mas não são. “Aluno é quem assiste aula, estudante é quem estuda. Então, no fundo, todo estudante é autodidata. Quando estuda só, a velocidade de aprendizagem é, em média, mais que o dobro da do aluno em sala de aula”, explica Victor Maia, CEO da EduQC.
O especialista aponta que, para ter um aprendizado efetivo, o primeiro e principal ponto é assumir o protagonismo da preparação. Nenhum candidato se beneficia de aulas presenciais, se não tiver disciplina. Aulas expositivas são populares porque trazem ao aluno a sensação de aprendizagem, uma ilusão de competência. O aluno acompanha o raciocínio do professor, no entanto, ao tentar sozinho, não consegue repetir os passos e se frustra com o estudo. Porém, na verdade, o aprendizado só se dá nesse segundo momento.
O segundo é usar o tempo de forma racional. O candidato precisa dividir seu tempo entre as disciplinas, considerando a relevância na prova, a dificuldade de aprendizagem e suas proficiências. Ele deve estudar mais o que cai mais, o que ele sabe menos e o que é mais fácil de aprender. É raro que o estudante tenha esse tipo de autocrítica. Via de regra, seguem o fluxo dos cursos, o que é péssimo. Cada indivíduo tem um plano ideal e é impossível determinar isso isoladamente. Nós utilizamos inteligência artificial para, por meio de avaliações frequentes, alocar o tempo de estudo entre as disciplinas e também entre teoria, prática e revisão, de forma que o aluno siga a trilha dos ex-usuários mais bem sucedidos.
E agora, como estudar?
Muita gente cria planos de estudos que só funcionam no papel (que aceita qualquer coisa). A preparação ideal precisa ser persistente e exequível. Victor Maia aponta três condições para que isso aconteça:
1) Você precisa saber onde está e aonde vai;
2) Saber se está no caminho certo a todo momento;
3) Ter metas de estudo adaptadas ao seu conhecimento e à sua disponibilidade.
Segundo o especialista, agora, na reta final, o candidato já deve ter resumos próprios de todos os assuntos. Assim, a resolução massiva de exercícios passa a ditar quais conteúdos devem ser revisados. Ele deve, ao errar (ou não lembrar) uma questão, buscar a explicação nos seus resumos e só recorrer ao material didático formal caso não encontre. Com isso, o próprio material de revisão fica constantemente atualizado nos pontos mais importantes e que especificamente tem mais necessidade de revisar.
Como se preparar na véspera da prova?
Segundo Victor Maia, o ideal para o dia anterior à prova é descansar, praticar algum exercício físico, ir ao cinema… “Tudo o que precisava ser estudado, já foi. O corpo precisa de um descanso para conseguir processar tudo aquilo que já foi visto e ter disposição durante a prova, que é bastante extensa e cansativa. Então, o ideal é ingerir alimentos mais leves, ver um filme e praticar algum esporte”.
Sobre EduQC
Fundado em 2013 por Victor Maia e Jonas Fagundes, a EduQC é uma plataforma que utiliza inteligência artificial e metodologia exclusiva para aumentar as chances de aprovação em concursos públicos, identificando a proficiência dos candidatos em cada matéria e criando planos de estudo sob medida. A tecnologia está disponível para provas relacionadas a 10 áreas, incluindo Fiscal, Jurídica e Policial, e também para o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A empresa ainda oferece um serviço B2B destinado a universidades.
Discussion about this post