A servidora Inês Moraes do Rego decidiu procurar o futuro ministro Sérgio Moro (Justiça), com o objetivo de pedir a criação de uma forca tarefa para que fique totalmente esclarecido o caso Jampa Digital, bem como o assassinato de Bruno Ernesto (seu filho), informa Heder Moura, em seu blog.
De acordo com a publicação, Inês pretende informar ao futuro ministro que já existe um Inquérito (nº 1.200), que tramita no Superior Tribunal de Justiça, e trata das investigações em torno do assassinato Bruno Ernesto. Mas, há poucas informações a respeito, já que corre em segredo de Justiça. A última informação que a família obteve foi que estariam ocorrendo novas diligências por parte da Polícia Federal.
Os pais de Bruno Ernesto (Inês Ernesto do Rego Moraes e Ricardo Figueiredo de Moraes) tentaram se habilitar no processo para ter acesso aos autos, mas o ministro-relator Félix Fischer negou, sob o argumento de que o feito ainda se encontra na forma de inquérito. “É muito angustiante para todos nós da família tudo isso, quando sabemos que a arma e a munição usadas no crime foram adquiridas pelo governo do Estado”, lamenta Inês.
Sabe-se também que o governador Ricardo Coutinho contratou para acompanhar a tramitação do inquérito no STJ o ex-ministro José Eduardo Cardozo, além dos advogados Márcio Lopes de Freitas Filho e Renato Ferreira Moura Franco, os mesmos que ele contratou para a sua defesa na Ação Penal 866, na qual é réu, por doze crimes de responsabilidade, conforme o ministro Luís Felipe Salomão (STJ).
Mistério – O mistério neste inquérito é que o governador Ricardo Coutinho, por uma razão ainda não explicada, peticionou nos autos (processo nº 2017/0211846-5), através do advogado Sheyner Asfóra, em 12 de setembro de 2017.
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