O presidente eleito, Jair Bolsonaro, está disposto a manter na cadeira o atual chefe da Petrobras, Ivan Monteiro. Paulo Guedes, futuro super ministro da Economia, festeja a decisão. Acha que Monteiro conseguiu dar estabilidade à empresa depois da saída de Pedro Parente.
Há 1 pouco de receio por causa da proximidade, no passado, entre Monteiro e Aldemir Bendine, o Dida, ex-presidente da Petrobras que agora está preso por causa da Lava Jato.
Por enquanto, a conclusão é que Monteiro não tem nenhuma relação com as traficâncias pelas quais Dida foi condenado. Deve ser mantido na cadeira.
ROBERTO CASTELLO BRANCO
O professor da Fundação Getulio Vargas já foi cotado para vários cargos. Pode ir para a presidência do Banco do Brasil ou para o comando do Conselho da Petrobras. Como Roberto Castello Branco prefere ficar no Rio de Janeiro, onde mora, o mais provável é que vá para a petroleira.
Há duas razões para Castello ir para o Conselho da Petrobras. Primeiro, porque tem forte ligação com Paulo Guedes, desfrutando da inteira confiança do futuro ministro. Segundo, porque entende de óleo e gás.
Ex-integrante do Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria da Petrobras de 2015 a 2016, Castello Branco é pessoa de confiança de Paulo Guedes. Experiente em administração pública, foi diretor de Normas e Mercado de Capitais do Banco Central em 1985 (durante o governo de José Sarney) e fez pós-doutorado (1977-78) na Escola de Economia da Universidade de Chicago –a alma mater de Guedes em termos de liberalismo econômico.
Poder 360
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