O Brasil pagou a Cuba 7,1 bilhões de reais, entre 2013 e 2017, no âmbito do programa Mais Médicos, revela levantamento do portal UOL. O acordo prevê que 5% desse montante fique com a Opas, a fim de cobrir os “custos indiretos decorrentes da cooperação técnica”.
Pelas regras, o Ministério da Saúde transfere ao órgão o valor de R$ 11.520 por profissional. A Opas repassa aos contratados cubanos cerca de R$ 3.000. A diferença fica com o governo de Cuba.
O acordo assinado entre o governo brasileiro e a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) prevê a rescisão imediata em caso de descumprimento ou mudança das regras, como propôs o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Sem isso, o prazo mínimo para a quebra do contrato tem antecedência necessária de 60 dias.
A contratação de médicos cubanos foi definida por um termo assinado em 23 de abril de 2013 com a Opas –que é um braço da OMS (Organização Mundial da Saúde).
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