A assessoria do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou nesta segunda-feira (19) que o economista Roberto Castello Branco aceitou o convite para presidir a Petrobras no governo de Jair Bolsonaro.
Castello Branco tem pós-doutorado pela Universidade de Chicago e ocupou cargos de direção no Banco Central e na mineradora Vale. Passou pelo Conselho de Administração da Petrobras e é diretor no Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Ao longo da campanha presidencial, o economista esteve próximo de Guedes e Bolsonaro e faz parte da equipe de transição.
Castello Branco deve substituir o atual presidente da estatal, Ivan Monteiro, que permanece no cargo até a nomeação do economista.
Monteiro assumiu a Petrobras em junho com a saída de Pedro Parente. Atualmente no comando da BRF, Parente deixou a estatal após greve dos caminhoneiros, que questionou a política de reajuste dos preços dos combustíveis.
Segundo o blog do Valdo Cruz, Monteiro foi sondado para presidir o Banco do Brasil.
No terceiro trimestre, a Petrobras registrou lucro líquido de R$ 6,644 bilhões. O resultado representou uma queda de 34% na comparação com o segundo trimestre (R$ 10,07 bilhões). Já ante o mesmo período do ano passado (R$ 266 milhões), o lucro foi 25 vezes maior.
No acumulado no ano, a estatal soma lucro líquido de R$ 23,6 bilhões, o melhor resultado para o período desde 2011, segundo a companhia, e um crescimento de 371% na comparação com os nove primeiros meses de 2017.
Futura equipe econômica
O governo de Bolsonaro já definiu alguns nomes para os principais postos da economia. Além de Castello Branco, Roberto Campos Neto foi indicado para comandar o Banco Central e Joaquim Levy para apresidência do BNDES.
G1
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