A final da Copa Libertadores entre River Plate e Boca Juniors neste sábado, no Monumental de Nuñez, é tratado como o maior jogo entre os grandes rivais argentinos na história. Na ida, em La Bombonera, empate em 2 a 2. Grandes personagens que já viveram de perto a emoção e a tensão deste clássico sabem exatamente o que está em jogo. É mais do que um título importante, trata-se do maior momento que os clubes poderão viver. Revelado pelo River e com status de craque também na seleção argentina, o ex-meia Pablo Aimar acompanha de longe o clima na Argentina e deixa claro que é tudo muito intenso.
– A sensação é de uma partida superimportante, talvez a mais importante da história da Libertadores. Pensávamos que a primeira partida seria mais fechada, travada, disputada, e foi um lindo jogo de futebol. Esperamos que sábado seja parecido, sem violência e que seja só uma partida de futebol – afirmou Aimar após a vitória por 1 a 0 da Argentina sub-17 sobre o Brasil nesta quinta-feira, na Granja Comary.
Pablo Aimar hoje é técnico da seleção argentina sub-17 e esteve nesta semana em Teresópolis, na Granja Comary, para dois amistosos contra o Brasil da mesma categoria. Dentro de campo, sucesso e duas vitórias: 2 a 0 e 1 a 0. Com o fim dos testes que servem como preparação para o Sul-Americano, torneio que garante vaga no Mundial, as atenções de Aimar & Cia estão voltadas para a final da Copa Libertadores.
O jogo é considerado o maior entre os eternos rivais de Buenos Aires, por isso Aimar lembra que é um ambiente de muita “tensão”. Ele ainda deixa claro que o time que tiver mais tranquilidade dentro das quatro linhas leva uma vantagem. Na equipe sub-17 nacional de Aimar, o River leva “vantagem” com quatro convocados contra três dos xeneizes. Porém, o treinador diz que o clima entre os garotos é tranquilo:
– Conversam, falam um pouco disso. Vão falar mais quanto estiver mais perto da partida, imagino que alguns vão assistir juntos. Mas todo o país está falando disso. Entre eles, quando jogam por suas equipes, (há rivalidade) sim. Mas quando estão aqui, não. São muito amigos.
G1
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