Advogado particular do governador Ricardo Coutinho, Sheyner Asfóra contou com o apoio da máquina estadual e da imprensa chapa branca do governo na eleição da OAB-PB, principalmente na disseminação de fake news contra a gestão de Paulo Maia, presidente reeleito com maioria esmagadora.
Mesmo com toda estrutura governamental, asseclas e bajuladores do Governo do Estado a seu dispor, Sheyner foi vergonhosamente derrotado nas eleições desta quarta-feira (28), que consagrou Paulo Maia, que obteve quase 50% dos votos, a maior liderança da advocacia paraibana.
O curioso é que, apesar da derrota vergonhosa, um dia após as eleições, Sheyner insiste em utilizar os blogueiros financiados pelo Governo do Estado para atacar a gestão de Paulo Maia (aprovada e referendada pela advocacia) e, assim, tentar justificar o fiasco e seus pífios 18,13% de votos no pleito.
Talvez por conta da partidarização da sua chapa, uma espécie de girassóis da advocacia, a campanha de Sheyner, segundo comenta-se idealizada pelo procurador geral do Estado Gilberto Carneiro e pelo advogado Marcelo Weicker, foi a mais politiqueira e apelativa da eleição, sendo pioneira na internalização do fenômeno das fake news na OAB.
Mas, a advocacia deu a resposta merecida. Mostrou que não aceita ingerência político-partidária e jamais elegeria uma espécie de auxiliar do governador para comandar os destinos da Ordem.
Sheyner fez da eleição da OAB um vale-tudo, com pesquisas irreais, ataque pessoais aos conselheiros e práticas duvidosas que podem levá-lo a responder tais condutas no conselho de ética da Ordem.
Mais uma vez fica a lição para o Governo do Estado e seus auxiliares, que não se emendam, insistem em se meter em eleições de classe e sofrem derrotas acachapantes. Além da OAB-PB, foi assim no Clube dos Oficiais da PM e na Federação Paraibana de Futebol (FPF), onde Coriolano Coutinho (irmão do governador ) perdeu de forma vergonhosa.
Recado: Eleição da OAB é diferente da eleição para prefeito e governador.
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