O deputado estadual e deputado federal eleito, Frei Anastácio, disse hoje (04), na Assembleia Legislativa, que o PT se prepara para a resistência em defesa da democracia, da manutenção dos direitos sociais e dos trabalhadores do campo e da cidade e da soberania do Brasil, a partir do próximo ano.
O deputado fez a declaração depois de uma semana de reuniões em Brasília, onde esteve com a tendência Avante, da qual faz parte, além da realização do encontro promovido pela Direção Nacional do PT.
“Diante de todas as discussões e reflexões, não tenho dúvidas de que o PT sofreu uma derrota apenas eleitoral, não política. A chapa encabeçada por Fernando Haddad e Manuela D’ávila que obteve 31 milhões de votos no primeiro turno, e 47 milhões no segundo turno, saiu vitoriosa. Essa chapa saiu vitoriosa em mais da metade dos municípios brasileiros. Por outro lado, o PT elegeu quatro governadores, quatro senadores, a maior bancada de deputados federais e a segunda maior bancada de deputados estaduais do Brasil”, relatou.
O parlamentar afirmou que a legenda e seus aliados farão oposição em todos os espaços institucionais, mas principalmente nas ruas por meio da mobilização política, social e na organização popular.
“Obviamente que buscaremos o diálogo com os demais partidos da esquerda e da centro-esquerda, com os setores sociais, do movimento sindical, da intelectualidade, do empresariado nacional progressista, entre outros”, disse.
Segundo o deputado, no campo cultural e dos meios virtuais de comunicação também será travada a necessária disputa. “Seja no parlamento ou nas ruas, estarei ao lado dos setores progressistas, em defesa dos direitos dos segmentos sociais e dos trabalhadores. Em defesa da democracia, da manutenção dos direitos sociais e dos trabalhadores do campo e da cidade e da soberania do Brasil”, afirmou.
Frei Anastácio disse que espera contar com apoio de muitos dos futuros membros da próxima legislatura da Assembleia Legislativa. “Por fim, tenho a convicção de que as eleições podem ser vencidas ou perdidas, mas, em perspectiva histórica, o futuro pertence aos que estão ao lado da democracia, da igualdade e da solidariedade”, concluiu.
Assessoria
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