O presidente eleito Jair Bolsonaro recebeu nesta segunda-feira (10) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o diploma com o resultado que o elegeu presidente da República. O vice-presidente eleito, o general Hamilton Mourão, também participou da cerimônia, que aconteceu no plenário do TSE, em Brasília.
No pronunciamento de diplomação, Jair Bolsonaro agradeceu a Deus e pediu a confiança daqueles que não o apoiaram na eleição. “Em primeiro lugar, quero agradecer a Deus por estar vivo e também por essa missão à frente do Executivo. Tenho certeza que ao lado dele venceremos os obstáculos”, começou o capitão reformado ao complementar mais à frente: “aos que não me apoiaram peço sua confiança para construirmos juntos. Serei o presidente dos 210 milhões de brasileiros. Governarei em benefício de todos”.
A diplomação atesta que Bolsonaro foi eleito pelo povo e está apto a tomar posse no dia 1º de janeiro de 2019. Os diplomas foram assinados pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral, a ministra Rosa Weber, que entregou os documentos ao presidente eleito e ao vice Mourão.
No discurso, o presidente eleito reconheceu as diferenças na sociedade, mas pediu união. “Jamais devemos afastar dos ideias que nos unem”, disse, acrescentando que quer “resgatar o orgulho de ser brasileiro”.
O presidente eleito afirmou que o poder popular no Brasil “agora não precisa mais de intermediação”. “O poder popular não precisa mais de intermediação. As novas tecnologias permitiram uma relação direta entre o eleitor e seus representantes”, afirmou.
Jair Bolsonaro foi eleito no segundo turno das eleições gerais com 57,7 milhões votos, contra 47 milhões de Fernando Haddad, do PT.
A diplomação atesta que Bolsonaro foi eleito pelo povo e está apto a tomar posse no dia 1º de janeiro de 2019. Os diplomas foram assinados pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral, a ministra Rosa Weber, que entregou os documentos ao presidente eleito e ao vice General Mourão.
Elogios à Justiça Eleitoral
Em outro trecho do discurso, Bolsonaro elogiou a atuação do Tribunal Superior Eleitoral na campanha eleitoral e disse que a vitória dele nas urnas se trata do “reconhecimento” de que o povo escolheu seus governantes “em eleições livres e justas”.
Ao longo da campanha, entretanto, o presidente eleito questionou mais de uma vez a credibilidade das urnas eletrônicas e chegou a dizer que só reconheceria o resultado da eleição se ele fosse o vencedor da corrida presidencial. Em uma transmissão pelas redes sociais durante o processo eleitoral, ele falou até mesmo em “fraude” nas eleições.
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