Uma sessão solene simples, porém das mais prestigiadas, marcou a entrega na última sexta-feira do título de cidadania pilarense ao defensor público Fábio Liberalino da Nóbrega, proposto pelo vereador-presidente da Câmara Municipal e aprovado à unanimidade pelos parlamentares.
A vocação sacerdotal para o exercício da profissão, muitas das vezes materializada através de petições em versos, foi destacada na tribuna pelo juiz da Comarca, Helder Ronald, pelo defensor público-geral da Paraíba, Ricardo Barros, a defensora pública Madalena Abrantes, o chefe de gabinete da Prefeitura, Landoaldo César Filho e o presidente da Câmara Municipal de Itabaiana e defensor público aposentado, Pedro José da Silva.
Outros a destacar as virtudes e qualidades pessoais e profissionais do homenageado foram os vereadores José Jonas Monteiro, Rodolfo Luiz Fonseca, Damião Nunes Triculino e Berta Alves Souza (representada por Jessica Alvez), além dos advogados Adailton Dutra e Rômulo Bezerra.
Em seu emocionado discurso de agradecimento a todos os vereadores da Câmara, Fábio Liberalino saudou em nome da defensora pública Madalena Abrantes – sempre presente em sua vida profissional – os demais colegas defensores públicos, serventuários da Justiça e operadores do Direito presentes, a exemplo de Chico Freire.
Gratidão imorredoura
Logo no início ele expressou de forma especial seu sentimento de gratidão aos pais (Antônio Liberalino e Marial Alba) e aos sogros (José Domingos e Anair Domiciano). “São eles o princípio de tudo o que aqui tenho hoje tenho a revelar e quer na presença vigilante ou quer na saudade infinita, com eles quero compartilhar seja de forma mais íntima e confidente, seja em elevação espiritual, deste honroso recebimento”, declarou.
Em seguida, sob a inspiração bíblica das Palavras do Eclesiastes, ele relembrou sua origem sertaneja da cidade de Santa Luzia, considerada Rainha do Vale do Sabugy, “onde a morte se vê sem chorar, a dor é do medo e da fome”, traçando um elo de união entre sua terra natal e Pilar onde chegou na manhã de 7 de abril de 2005 (uma quinta-feira), para exercer o desiderato de defensor público, advogado dos descamisados, como se auto definiu.
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