O governador João Azevedo (PSB), que reuniu, ontem, na Granja Santana, alguns dos seus auxiliares mais próximos, deu uma árdua tarefa aos participantes, especialmente os articuladores políticos da gestão socialista, qual seja, evitar a todo custo a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa. Para tanto, segundo apurou o Tá na Área, Azevedo teria dado sinal verde para a utilização de todos os meios possíveis e impossíveis, inclusive a cooptação de membros da bancada de oposição, cuja composição atual seria o suficiente para instalação da CPI.
Na prática, a oposição precisa de 12 assinaturas para pedir a abertura da CPI da Cruz Vermelha, para dar sequência ao escândalo que teria drenado para corrupção quase R$ 2 bilhões em recursos públicos, segundo investigações do Ministério Público no âmbito da Operação Calvário.
Os deputados estaduais João Henrique (PSDB) e Caio Roberto (PR), que estão em Brasília, estão sendo aguardados para assinarem o requerimento que pede a criação da CPI, contudo, informações de bastidores, dão conta que o governo estaria jogando pesado para Caio deixar a oposição e ir para a base situacionista.
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