O homem que estava acompanhando o policial militar morto durante uma troca de tiros com policiais civis, em um bar no bairro do Geisel, em João Pessoa, morreu no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. A morte foi confirmada no fim da tarde desta terça-feira (19). Cláudio José de Oliveira Silva, de 41 anos, ficou ferido durante o tiroteio e estava internado na unidade de saúde desde o dia 14 de fevereiro, quando aconteceu o crime. O soldado Davi Cristiano das Neves Pereira foi atingido e morreu no local.
O delegado Hugo Hélder explicou que as duplas não se conheciam e, por perceberem um ao outro que ambos estavam armados, houve o desentendimento. Os policiais civis se aproximaram para tentar um diálogo, se identificaram como policiais e, conforme explica o delegado, o policial militar esboçou uma ação, que provocou uma reação dos policiais civis. Houve mais de um disparo, que matou o policial militar e deixou o amigo dele ferido.
O soldado Davi Cristiano das Neves Pereira morreu no local com dois tiros na região torácica. Cláudio José, que não é policial, ficou ferido e foi encaminhado ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde teve a morte confirmada nesta terça-feira. A unidade de saúde informou que o corpo dele já foi encaminhado para o Instituto de Polícia Científica.
Segundo a polícia, o soldado Davi Cristiano, de 34 anos, do 5º Batalhão da Polícia Militar, respondia a processo disciplinar por dois crimes ocorridos em 2014 e 2015. Ele também foi detido no dia 26 de janeiro em uma operação da PM em uma casa de show no bairro Portal do Sol por porte ilegal de arma, já que o porte estava suspenso por conta da investigação.
Os dois policiais civis que efetuaram os disparos ficaram no local do crime aguardando o Samu e a Polícia Civil. Em seguida, foram encaminhados para a Central de Polícia Civil, em João Pessoa, para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido. “Pelo que está sendo apurado, houve uma reação legítima, já que as duas pessoas puxaram armas e as duas não tinha sequer porte de arma”, explicou Hugo Hélder.
Fonte:G1
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