O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba(Gaeco) emitiu nota na qual informa que, com o auxílio da Polícia Federal, cumpriu, no final da tarde de ontem, sábado, o mandado de prisão preventiva contra a secretária Livânia Farias, “por crimes investigados no âmbito da Operação Calvário e já denunciados à Justiça”. Na nota, o Gaeco certifica que a auxiliar dos governos do PSB (do ex Ricardo e do atual João Azevedo) teria recebido, apenas em 2018, quase R$ 1 milhão em propinas.
O Gaeco é coordenado pelo procurador Octávio Paulo Neto, que está à frente das investigações desde o princípio.
CONFIRA, NA ÍNTEGRA, A NOTA:
A medida cautelar foi requerida pelo Ministério Público, que denunciou a secretária por lavagem de dinheiro (com a aquisição de um imóvel no valor de R$ 400 mil no município de Sousa, no ano de 2016), e de corrupção, já que teria participado do recebimento de R$ 840 mil como propina, no ano de 2018, da organização criminosa que infiltrou-se na Cruz Vermelha brasileira.
A Operação Calvário foi desencadeada no dia 14 de dezembro passado para investigar núcleos de uma organização criminosa comandada por Daniel Gomes da Silva, que é responsável por desvio de recursos públicos, corrupção, lavagem de dinheiro e peculato, através de contratos firmados junto a unidades de saúde do Estado, com valores chegando a R$ 1,1 bilhão, possuindo atuação em outras unidades da federação, e exemplo do Rio de Janeiro.
Na última quinta-feira, foram cumpridos 11 mandados de busca domiciliar em desfavor da secretária Livânia Maria da Silva Farias e mais 10 pessoas: Elvis Rodrigues Farias, Haroldo Rivelino da Silva, Haller Renut da Silva, Gabriella Isabel da Silva Leite, Lucas Winnicius da Silva Leite, Carlos Pereira Júnior (Kolorau Júnior), Maria Laura Caldas de Almeida Carneiro, Josildo de Almeida Carneiro, Saulo Pereira Fernandes e Keydson Samuel de Sousa Santiago.
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