Ainda não foi desta vez que o Vasco levou a melhor sobre o Flamengo em uma final de turno do Carioca. Foi por um triz, mas a festa no Maracanã foi rubro-negra. A “crueldade” da vitória do Fla diante do rival se mede pelo gol de Arrascaeta aos 49 minutos do segundo tempo, fazendo 1 a 1 e levando a decisão da Taça Rio para as penalidades. Na marca da cal, o Flamengo foi mais eficiente, venceu por 3 a 1 e levantou a taça.
Igualdade nos 90 minutos
Num primeiro tempo sem VAR e, principalmente, sem bate-boca entre os jogadores, o público pode conferir 45 minutos de bola rolando sem muitas interrupções. Mas isso não trouxe brilho à partida. Com muita limitação criativa dos dois lados, o jogo ficou muito concentrado no meio. Nos primeiros 30 minutos, o momento que mais empolgou a torcida foi o drible do goleiro César em Bruno César, que tentava apertar a marcação.
Até o intervalo, as melhores chances foram rubro-negras. Principalmente com Vitinho. Como os meios não criavam, o atacante aproveitou sua facilidade em finzalizar de fora para levar perigo, aos 35m e aos 46. O primeiro gol do Flamengo só não saiu nestas duas oportunidades por mérito de Fernando Miguel.
Se a estrela de Vitinho não conseguia brilhar, a de Tiago Reis pedia passagem. O garoto voltou para o segundo tempo disposto a decidir. Aos 9, ele se adiantou a Uribe e desviou escanteio cobrado por Danilo Barcelos para o fundo do gol. Foi o quarto gol do jovem de 19 anos em quatro jogos como titular.
A torcida do Flamengo acreditava na reedição do que ocorreu no Fla-Flu da última quarta, quando um gol nos acréscimos colocou o time rubro-negro na final.
E não é que ele veio? O garoto Bill recebeu uma bola na linha de fundo e cruzou para a área. No desespero, coube a Arrascaeta – sumido no jogo até então – testar para empatar e levar o confronto para os pênaltis.
Penalidades
Na disputa de pênaltis, Rodinei foi o primeiro a perder. Mas o Vasco engatou uma sequência de desperdício de cobranças – com Rossi, Tiago Reis e Werley. O zagueiro, inclusive, isolou. Assim, o Fla correu para o abraço.
Extra
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