A promotora da Vara da Infância e da Juventude de João Pessoa, Dóris Ayala, na última terça-feira (09), pediu a condenação dos quatro jovens acusados de estuprar crianças dentro de um colégio particular de João Pessoa. Os crimes aconteceram no ano passado.
Entenda
Os casos de violências sexuais ocorridas no Colégio Geo Tambaú de João Pessoa ganharam repercussão na última terça-feira (12), quando três adolescentes foram apreendidos suspeitos do ato infracional, que teriam sido praticados em 2018. Os fatos teriam, ainda, a participação de um ex-funcionário da escola, que está respondendo ao processo em liberdade, cumprindo medidas cautelares. Todas as vítimas são meninos de até 10 anos de idade.
O advogado Aécio Farias, representante judicial de dois dos três adolescentes apreendidos, rechaçou todas as acusações feitas contra os jovens. O advogado explicou que todo o processo que resultou na apreensão dos adolescentes foi construído com pouca substância probatória, com base apenas em provas testemunhais.
Segundo o MP, um inquérito civil público será instaurado para averiguar eventual negligência da escola particular e se existiam mecanismos de proteção e fiscalização. Além disso, também irá averiguar se, especificamente a partir do momento em que soube do caso, medidas teriam sido adotadas para evitar a prática de violência dentro da instituição.
Redação
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