A ex-secretária de Administração, Livânia Farias, resolveu abrir o jogo e uma prova disso é a dispensa dos dois advogados que a acompanharam até aqui, Solon Benevides e Sheyner Asfora, este último muito ligado ao ex-governador Ricardo Coutinho. No olho do furação da Operação Calvário, que investiga um esquema criminoso que pode ter drenado recursos milionários da saúde na Paraíba, Livânia já teria iniciado o processo de delação, após comunicar aos parentes mais chegados a decisão de não mais ficar calada.
Em pleno domingo de Páscoa (21), a ex gestora teria iniciado a colaboração dentro da Operação Calvário. A motivação para colaborar com a justiça seria a desistência no pedido de habeas corpus de Daniel Gomes da Silva, empresário carioca que foi preso na fase inicial da operação e que já foi até transferido para o Rio de Janeiro. Daniel tinha entrado com um pedido para de habeas corpus para deixar a prisão, no Rio de Janeiro, onde se encontra desde 14 de dezembro de 2018.
Daniel havia requerido um segundo habeas corpus, junto ao Supremo Tribunal Federal, na tentativa de deixar a prisão, mas protocolou, através de seus advogados, um pedido de desistência do HC. Segundo especialistas, a motivação seria um pré-acordo para uma delação premiada.
Presa há quase 40 dias, Livânia Farias teria iniciado o processo de colaboração com as investigações e pode ganhar liberdade monitorada nos próximos dias.
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