O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou nesta quarta-feira (24) a criação da comissão especial que irá discutir a proposta de reforma da Previdência.
O colegiado, que ainda será instalado, terá como responsabilidade discutir o mérito (conteúdo) do texto aprovado na noite de terça (23)na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Coube à CCJ analisar se a proposta enviada pelo governo Jair Bolsonaro estava de acordo com os princípios constitucionais para que pudesse tramitar na Câmara. O parecer do relator, deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), foi aprovado por 48 votos a 18.
No entanto, para garantir o apoio dos partidos do Centrão, como PP e PR, ele acabou cedendo e retirou quatro pontos do texto originalenviado pela equipe econômica.
O ato de criação da comissão foi lido durante a sessão do plenário pela deputada Geovânia de Sá (PSDB-SC), segunda suplente da Mesa Diretora.
O colegiado só começará a funcionar a partir do momento em que for realizada a primeira reunião, quando deverá ser eleito o presidente da comissão.
No total, a comissão terá 49 integrantes titulares e 49 suplentes. Inicialmente, seriam 34 membros, mas o número foi ampliado para acomodar representantes de mais partidos.
A distribuição das vagas entre os partidos será feita de acordo com o tamanho das bancadas na Câmara. Os nomes dos membros serão indicados pelos líderes partidários.
A data para a sua instalação só poderá ser marcada quando pelo menos 18 deputados já tiverem sido indicados.
Cotados
Segundo o colunista do G1 Valdo Cruz, o principal cotado para comandar o colegiado é o deputado Marcelo Ramos (PR-AM), um dos vice-líderes do partido.
Nesta quarta, ele, inclusive, participou de um café da manhã oferecido pelo presidente da Câmara a integrantes do governo em que foram discutidos os próximos passos da tramitação da PEC.
Para assumir a relatoria, os nomes apontados como favoritos são os dos deputados Eduardo Cury (PSDB-SP) e Pedro Paulo (DEM-RJ).
Agencia Brasil
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