Saúde promove ação no Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial

Ela é uma doença silenciosa que, se não for diagnosticada e tratada, provoca infarto, AVC e problemas renais. A hipertensão arterial, mais conhecida como pressão alta, atinge 25% da população brasileira. Na Paraíba, aproximadamente, 481 mil e 397 pessoas acima de 18 anos são hipertensas. Com relação aos óbitos, já neste ano, foram 244 mortes, do início do ano até o fim de março. Em 2018, foram 1.167 óbitos.

Nesta sexta-feira (26) é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão. A Secretaria de Estado da Saúde (SES), a Sociedade Paraibana de Cardiologia, a Liga Acadêmica de Cardiologia e Cirurgia Cardíaca da PB, a Acadêmica de Cardiologia da PB e Shopping Tambiá realizarão uma ação, das 11h às 15 h, no térreo do Shopping Tambiá, no centro da capital. Serão oferecidos os serviços: aferição da pressão arterial, orientações sobre hipertensão arterial, fatores de risco e distribuição de material educativo/informativo.

“O objetivo da ação será sensibilizar a população para a importância da prevenção, detecção precoce e controle da hipertensão, orientando quanto aos fatores de risco, o uso da medicação adequada, a necessidade de praticar atividade física, regularmente, e adotar uma alimentação e hábitos saudáveis”, disse a chefe do Núcleo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, da SES, Gerlane Carvalho.

“Como a hipertensão é, na maioria das vezes, uma doença silenciosa, estas campanhas têm a função de divulgar a necessidade de verificação da pressão arterial e também a conscientização da população no sentido de ter hábitos saudáveis”, explicou o cardiologista da Sociedade Paraibana de Cardiologia, Glauco Gusmão.

Hipertensão – A hipertensão arterial sistêmica é um problema de saúde em que há uma elevação mantida contínua da pressão arterial acima de 140 x 90 mmHg, sendo praticamente em sintomas, porém levando danos ao coração, cérebro, rins, olhos e vasos.
Estudos mostram que 50% das pessoas não sabem se são hipertensos, 30% fazem tratamento e apenas 10% dos hipertensos têm sua pressão sob controle.

ALPB