O Maracanã será palco de cinco jogos da Copa América de 2019, entre eles a final do principal torneio de seleções da América do Sul. Porém, às vésperas do seu início, um impasse financeiro surgiu devido à mudança de gestão do estádio, conforme divulgado pelo jornal “O Globo” na última quinta-feira. E as partes correm para resolver: Flamengo, Fluminense e o Comitê Organizador.
A questão é que os organizadores da Copa América já tinham orçado um custo operacional do estádio com o Consórcio Maracanã para o período de duração do campeonato. Porém, o Governo do Estado do Rio de Janeiro rompeu o contrato sob a alegação de dívidas e repassou a administração para Flamengo e Fluminense durante os próximos seis meses.
Representantes de todas as partes se reuniram nesta semana para saber o que foi acordado anteriormente. Porém, a previsão de custos inicial está abaixo do que a orçada pela dupla Fla-Flu. O GloboEsporte.com apurou que o acordo com o Consórcio Maracanã previa aproximadamente R$ 1 milhão de despesa pelo período, enquanto o cálculo dos clubes é de cerca de R$ 2 milhões.
Na última quinta-feira, em seminário realizado pelo Comitê Organizador da Copa América no teatro do Sesc/Senac, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, o diretor de operações da organização do torneio, Agberto Guimarães, admitiu que há divergências, mas minimizou o problema:
– Estamos conversando para que as coisas aconteçam bem para todo mundo. Os concessionários e nós, que queremos fazer os jogos no Maracanã – afirmou em contato com a imprensa.
Vice-presidente de relações externas do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, que mora em São Paulo, ficou no Rio de Janeiro essa semana para tratar do assunto. Internamente no clube, há um otimismo sobre a questão, e dirigentes falam em “ajuste fino” a ser feito. Ninguém nos bastidores cogita a possibilidade de o Maracanã ficar fora da Copa América.
G1
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