“O título se ganha nas últimas oito rodadas e se perde nas oito primeiras”. Essa frase é do técnico Pep Guardiola, do Manchester City, da Inglaterra, contada pelo jornalista Martí Perarnau, no livro “Guardiola Confidencial”.
Pegamos essa “lei” do técnico sete vezes campeão nacional com três diferentes times para analisar os campeonatos do Palmeiras. E ela se aplica.
Em 2016, o Palmeiras teve seu melhor aproveitamento nos oito primeiros jogos do campeonato. Foram cinco vitórias, duas derrotas e um empate. Consistente, o Verdão não desgarrou do pelotão de frente.
Já nas últimas oito partidas, o aproveitamento foi ainda maior, de 79,1%. Não a toa o time de Cuca foi campeão com 80 pontos, nove a frente do vice-líder Santos.
Em 2017, a lei também se aplicou, mas de maneira contrária. O começo do Brasileiro do Palmeiras foi ruim. Foram três vitórias, quatro derrotas e um empate. Aproveitamento de 41,6% (Corinthians, campeão naquele ano, teve 83,3% na mesma situação).
Com uma distância tão grande do primeiro colocado, fica mais difícil tirar essa vantagem. No fim do campeonato o Palmeiras até chegou a arrancar, mas não foi o suficiente.
Em 2018, apesar do aproveitamento no começo não ter sido tão bom, o time de Felipão conseguiu cinco vitórias e três empates nas últimas oito partidas. Esses números mostram a importância das primeiras oito rodadas do Brasileiro para um time que quer o título.
“Lei de Guardiola” e o Palmeiras
Aproveitamento nos 8 primeiros jogos | Aproveitamento nos 8 últimos jogos | Pontuação final campeão | Pontuação final vice-campeão | |
2016 | 66,6% | 79,1% | 80 (Palmeiras) | 71 (Santos) |
2017 | 41,6% | 41,6% | 72 (Corinthians) | 63 (Palmeiras) |
2018 | 45,8% | 75% | 80 (Palmeiras) | 72 (Flamengo) |
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